O Parque Nacional de Chapada dos Guimarães já teve 37% de sua área consumida pelas queimadas neste ano, totalizando 12.307 hectares afetados. O local, que é um dos principais pontos turísticos e de conservação ambiental do Mato Grosso, permanece fechado para visitação enquanto o ICMBio e o Corpo de Bombeiros investigam a origem dos incêndios.
Nesta quarta-feira (25), os incêndios que atingem a Gleba Monjolo e a área rural Vale das Águas Claras, também em Chapada dos Guimarães, continuam a ameaçar moradores e propriedades. A Defesa Civil orienta que os residentes deixem suas casas e liberem seus animais devido ao avanço das chamas, que destruíram algumas residências.
Com o fogo ativo desde o último sábado (21), a seca extrema e a baixa umidade têm facilitado a propagação rápida das chamas. A situação é considerada crítica, e as equipes de combate ao fogo foram reforçadas com sete equipes do Corpo de Bombeiros, apoio aéreo de um avião, além de caminhões-pipa e caminhonetes para o deslocamento dos militares.
Para melhorar a estratégia de combate, o Corpo de Bombeiros montou um posto de comando temporário na região. Segundo o tenente-coronel Rafael Marcondes, a instalação conta com monitoramento via satélite para auxiliar na criação de estratégias mais eficazes no controle do fogo.
Além disso, aceiros de aproximadamente 6 km foram construídos perto da comunidade Monjolo e do Santuário dos Elefantes para barrar o avanço das chamas. O Instituto Chico Mendes (ICMBio) também mobilizou cerca de 30 brigadistas, que trabalham dentro e fora do Parque Nacional.
O principal objetivo das equipes agora é impedir que o fogo atinja a estrada da Água Fria, na rodovia MT-020, enquanto as investigações sobre as causas dos incêndios prosseguem.
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